A rosácea é uma condição crônica da pele que, apesar de muito comum, ainda é cercada por dúvidas e desinformação. Para muita gente, ela parece ser só um “vermelhinho no rosto”. Mas quem convive com essa doença sabe que vai muito além: a ardência, a sensibilidade, as pústulas e até as crises de autoestima fazem parte do pacote.
A boa notícia? Hoje temos várias formas eficazes de controlar a rosácea. E o melhor: com acompanhamento médico e um plano de tratamento bem feito, é possível melhorar — e muito — a qualidade de vida. Neste post, vamos conversar de forma direta sobre os dois pilares do tratamento da rosácea: os tópicos (aplicados diretamente na pele) e os orais (medicações por via sistêmica).
Vamos entender como cada um deles funciona e quando eles são indicados? Continue lendo!
O tratamento tópico é, na maioria das vezes, o primeiro passo no controle da rosácea. Ele envolve o uso de cremes, loções, géis ou séruns aplicados diretamente na pele, com o objetivo de reduzir inflamações, controlar as lesões (como pápulas e pústulas), aliviar a vermelhidão e reforçar a barreira cutânea.
Os Principais Ativos Usados
O Que Evitar
Nem tudo que funciona para pele oleosa ou acneica será adequado para rosácea. Alguns produtos populares podem piorar a condição, como ácido salicílico, retinóides, esfoliantes físicos e produtos com álcool.
Lembre-se: o tratamento deve ser individualizado. Nem sempre, nem nunca. A orientação do dermatologista é fundamental para ajustar os cuidados à sua pele.
Com os avanços da dermatologia, muitos ingredientes antes contraindicados para peles sensíveis estão sendo reformulados e por vezes encapsulados, o que melhora a tolerância. Entre eles estão os fitoretinóis (como o bakuchiol) e o ácido glicólico.
Mesmo com um bom skincare, algumas pessoas precisam de ajuda “de dentro pra fora”. Quando o quadro é mais severo, com inflamação intensa, lesões em áreas difíceis ou quando há impacto significativo na autoestima, o dermatologista pode indicar medicamentos orais.
Os tratamentos orais são medicações em forma de cápsulas ou comprimidos que atuam no organismo inteiro, ajudando a controlar os processos inflamatórios da pele. São indicados em casos moderados a graves, especialmente quando os tópicos sozinhos não dão conta do recado.
E, claro: nada de automedicação! Esses medicamentos devem ser prescritos por um dermatologista e acompanhados com responsabilidade. Fazem parte do arsenal terapêutico do especialista os tratamentos abaixo:
Como você viu, a rosácea tem muitas faces — e muitos caminhos possíveis de tratamento. Não existe uma fórmula única. O que funciona para uma pessoa pode irritar a pele da outra.
Por isso, contar com a orientação de um dermatologista é fundamental. Só um profissional especializado pode avaliar seu caso de forma personalizada, indicar os tratamentos mais adequados e acompanhar sua evolução com segurança.
Rosácea Tem Controle, Sim!
Muita gente se sente frustrada com a rosácea, achando que vai conviver para sempre com as crises. Mas a verdade é que, com o tratamento certo, é possível sim viver com menos vermelhidão, menos desconforto e com a autoestima lá em cima.
Você merece se olhar no espelho com mais leveza e tranquilidade. E tudo começa com informação de qualidade — e com ajuda especializada.
A Dra. Marcella Costa é dermatologista titulada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, com ampla formação e especialista pelo Hospital Sírio-Libanês. Atende na região do Itaim Bibi, em São Paulo, com foco em dermatologia clínica e estética, sempre com escuta atenta e abordagem personalizada.
Se você convive com rosácea, agende sua consulta. Com orientação correta, cuidar da sua pele pode ser leve, tranquilo e transformador.
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Foto por SHVETS production